The Breeders: 20 anos de Last Splash

terça-feira, janeiro 29, 2013

breeders-lastsplash

 

Quem ama Pixies, sabe: a banda não seria nada sem o envenenado e envolvente baixo da senhorita Kim Deal, garota talentosa que, ao se dedicar ao seu The Breeders, pariu (gostou do trocadalho do carilho?) o clássico “Last Splash”, em 1993.

Um álbum raro, cheio de hits, que só faz sentido quando ouvido do início ao fim. Disco que, sem querer ser um velho saudosista, joga em nossa cara o quanto o rock está preguiçoso, sem energia, apenas fazendo releituras de releituras (Já me derreti muito por canções perfeitas como “Invisible Man”, aqui mesmo neste blog).

 

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Havia um boato que eles se reuniriam mais uma vez, com a formação original (Kim, Kelley, Josephine Wiggs and Jim Macpherson), para comemorar os 20 anos do LP, burburinho confirmado ontem pela Pitchfork.

Aos novos e antigos fãs, há uma grande oportunidade de curtir ao vivo esse disco inteiro, tocado faixa a faixa. Ou quem sabe, diria um crítico mais ácido, uma maneira fácil de encher os bolsos, fazer um pé de meia e deixar todo mundo feliz sem lançar nada novo.

Mas na boa, quem não queria ser levado de olho fechado por esse engodo?

p.s: no mês de abril, a 4AD lança “ LSXX, a Deluxe Anniversary Edition of Last Splash”, um mimo gracioso para os colecionadores.

As datas da turnê:

03-29 Brooklyn, NY - The Bell House
05-24 Barcelona, Spain - Primavera
05-27 Toulouse, France - Le Bikini
05-28 Bordeaux, France - Le Rocher De Palmer
06-01 Paris, France - Trianon
06-02 Brussels, Belgium - Ancienne Belgique  
06-03 Amsterdam, Holland - Paradiso
06-21 Camber Sands, England - All Tomorrow's Parties

 

         

The Breeders | Cannonball

Até o bom acaso está em falta…

segunda-feira, janeiro 28, 2013

serendipity

Na sexta, não use filtro solar

sexta-feira, janeiro 25, 2013

Senor-Salme
 

Se eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro, seria esta: não usem filtro solar: deixem-se queimar pelo brilho intenso da realidade vindoura.
 
 
 





Na terça, a leitura é duplamente sexy

terça-feira, janeiro 22, 2013

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Toda leitura é proveitosa. E quanto mais abundante for o mergulho de rosto, corpo e alma nela, melhor a satisfação de fartura do conhecimento, E claro, melhor o deleite do mais instintivo prazer.

 

A leitura é sexy!

 

 

Samba no Arouche

 Domingo foi dia de roda de choro, céu azul, sol, lua, natureza e concreto.

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Duke: a fashion film

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+ http://www.maria-dora.com/

Autoajuda de segunda: quando tudo morre, você muda

segunda-feira, janeiro 21, 2013

garsuke

 

Logo após o sol dar seus primeiros toques brilhantes na parte ocidental do planeta, ele voltava para casa depois de uma noite inteira de entrega aos prazeres hedonistas e solitários.

Ao ver o brilho amarelo do gigante de hélio caindo sobre as paredes grafitadas e envelhecidas, percebeu detalhes mínimos ao seu redor até então ocultos. Nuances quase imperceptíveis da realidade que mandam mensagens matadoras somente quando a mente está desperta.


Observou, por exemplo, que tudo, até mesmo a mais dura rocha, morre um dia. Esfacela-se pelo peso do tempo, que a tudo cura e destrói.

Pensou em sua cafeteira de marca duvidosa. Ela o acompanhou todo santo dia por muitos anos. Mas infelizmente, “morreu” ao seu modo. Ou mesmo seu bicho de estimação velho demais, cansado demais e que quis morrer. Naquele dia, beijou docemente aquela cabeça peluda que tanto sonhou, na esperança infantil de vê-la, quem sabe, em um mundo pós vida.


Além disso, seus poucos amigos foram embora para um lugar distante. Ele os seguiu. A festa deveria continuar em qualquer lugar. 


Licenças poéticas a parte, continuou andando pela rua cinza brilhante de amanhecer, a única realidade que dispunha. Sabia que sua gata agora era só um fantasma negro de tudo o que foi e nunca mais será novamente, que todos os barcos foram queimados. E levava consigo um último pensamento antes de cair no sono da manhã e acordar de ressaca:


“O momento certo é uma fábula”.

 

Rumskib – You´re My Japan

 

+ http://garsuke.rejec.net/

Django Unchained: sangue, chicote e diversão

sexta-feira, janeiro 18, 2013

 
OK confesso: assisti Django Unchained em casa, naquela versão em DVDscreener que bombou dia desses na web. Mas não me levem a mal, força$ $uperiore$ me impediram de assistir essa nova pérola do Quentin Tarantino no escuro do cinema, na grande tela de imersão dos melhores sonhos que já tive.
 
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Desde já adianto, sem spoilers: Tarantino nunca perde a majestade. Continua sua senda única de contar histórias surpreendentes, manchadas de muito sangue e violência. Todas elas justificáveis, por favor. Afinal, só ele consegue nos fazer rir, babar, desejar a morte de um personagem da maneira mais hedionda possível.
 
quentintarantino
 
Como hábil psicopata que é, transforma nossos olhos, fazendo-nos ver diversão em estouros de cabeça ou espirros de sangue. Faz-nos ter simpatia por homens sem caráter, vilões nojentos que se conhecêssemos na real, cuspiríamos na cara.

Enfim, sempre é bom ver um filme de Tarantino e entrar em seu universo. Um dos poucos universos, diga-se de passassem, no qual podemos nos deliciar, por exemplo, vendo um escravo dar uma surra de chicote memorável em seu capataz.
Pura arte!
 
 














Holy (shit) Motors

quarta-feira, janeiro 16, 2013

holy motors

 

(Primeiramente, leiam esta crítica e depois voltem pra cá: http://www.blogdoims.com.br/ims/holy-motors-e-a-ficcao-radical/)

Tenho uma teoria: invente um nome composto, pomposo, imaginativo, repleto de referências a qualquer coisa. Ponha-o em um prato culinário simplório. Ponha-a na decoração brega de sua sala. Ponha-o nas suas camisetas velhas, esburacadas por traças. Ponha-o nos erros grosseiros de ortografia do seu poema.

É uma maneira eficiente de dar uma áurea elevada, inteligente, sofisticada para uma comida, uma moda ou decoração.

Não elaborei esse pensamento sozinho. Ele partiu primeiramente de uma tia bonachona, que fala pelos cotovelos. Depois de assistir na tv uma reportagem sobre algumas peculiaridades da arte, ela disse: “Cague em uma tábua, mantendo o coco em pé. Dê um nome à sua obra, exponha-a e venda por milhões”.

Radical, mas não de toda errada.

A breve introdução foi apenas para dizer que ninguém pode garantir que Holy Motors, do diretor Leos Carax, é um filme bom ou ruim. Alias, os inteligentes podem, afinal, com “tamanhas referências, né?”

Na verdade, a obra é inominável. E com mais ironia, me arrisco com alguns termos pedantes: “Beleza Artística Confusa”. “Revival Cinematográfico Surrealista”. “Fluidez de Gêneros”.

Mas me aquieto com a minha pessoal e intransferível impressão: “Estouro Escrotal Contínuo Por Duas Horas e Trinta”.

Você não é obrigado a concordar comigo. Sou apenas contra uma película que preza mais por suas ótimas influências do que ela mesma. Pois até mesmo a loucura mais pura tem uma mágica nonsense, um “porque” dentro da própria confusão.

Este é um filme para masturbadores mentais que se ouriçam com sua capacidade de encontrar referências. E me peguem na esquina quem não gostou do comentário!

Tolstói para corações adolescentes

sexta-feira, janeiro 11, 2013

 

tolstoy

 

“Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”.

Liev Tolstói

Teve problemas graves? Chame o Anonymous!

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Uma adolescente de 16 anos é levada, completamente bêbada, de festa em festa, para servir de espetáculo público: estuprada diversas vezes, aos gritos de euforia dos seus colegas que divertem-se com a cena. Um filme adolescente-catástrofe-vingança, no melhor estilo Carrie, a estranha? Sim. Mas pena ser sido a mais dura realidade.

Vejam este artigo completo lá no FreakGeeks: bit.ly/RC2fr8

Dexter: Argentina

quarta-feira, janeiro 02, 2013

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