Elvis para as novas (e velhas) gerações

domingo, maio 27, 2012

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Você lembra de sua primeira audição de um Compact Disc? Eu me lembro muito bem: foi a faixa “That's All Right”, de Elvis Presley, que é também sua primeira gravação. E foi diferente aquele momento, já que estava bastante acostumado aos sons analógicos e abafados do Sonatinha lá de casa. Tocar naquele disquinho dourado, com o maior cuidado para não "sujar" com as digitais e ouvir uma música sem os estalos do vinil, foi uma experiência marcante.

Mas a simpatia por The Pelvis não aconteceu naquele momento. Já vinha da infância, quando conheci suas danças e hits nos filmes que passavam na TV. Minha mãe (assim como 90% das mães de todo o planeta) adorava-o e seus discos eram um dos poucos que, quando tocavam, podiam ser ouvidos no último volume, já que ela não se importava.

O fato é que nesses dias, fiquei sabendo de um show que eu e a velha nos divertiríamos muito: Elvis Presley in Concert. Como muitos, achei ser mais um show de covers ou algo semelhante. Na verdade, é bem melhor que isso.

 

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É um mega-espetáculo internacional que homenageia O Rei e de uma forma inusitada: os instrumentistas originais que o acompanharam, tocam ao vivo com uma projeção de imagens de Elvis em um telão de led gigante. Mas não pense que são simples projeções de imagens aleatórias. Não senhor!

Da tela, sai somente o áudio da voz dele no épico Aloha From Hawaii, enquanto a banda toca ao vivo, em uma mescla de passado e presente que nos dá a ilusão que “o homem” está ali, em cima do palco, emocionando e arrepiando a plateia. E outra coisa: para matar os fãs do coração, o evento também traz uma exposição, composta por diversos acessórios da vida íntima do cantor.

Serão duas apresentações em São Paulo, nos dias 08 e 09 de outubro, no Ginásio do Ibirapuera. O preço até que não é tão salgado, R$ 40, cadeira superior (eufemismo para longe do palco pra cacete).

Ou seja: se deus quiser e o dinheiro der, acho que vou ver de perto essa apresentação emulada de um dos maiores ícones que a música pop já produziu e que, para alguns loucos que não vivem sem uma boa teoria conspiratória, não morreu e vive escondido na Argentina.