Dia D, de Drummond

segunda-feira, setembro 21, 2009

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Penetre surdamente no reino das palavras, pois é nele que se encontra a vida e a obra de um dos maiores poetas da língua portuguesa. Vá e seja bem-vindo ao póstumo templo virtual erguido em nome do imortal poeta Carlos Drummond de Andrade, aquele que libertou o verso de suas amarras, mas cujo maior talento era a humildade diante do próprio.



O Leitor



Não é uma resenha, pois há muitas por aí, repetindo-se como um eco eterno pelas conexões da grande rede. Não é um comentário analítico, pois não tenho o interesse de masturbar-me intelectualmente e de forma pública. É apenas o que achei mais digno a contribuir com o conhecimento do resto do planeta. Por isso, penso que:

- Cada livro é um micro-universo.

- Cada livro é uma micro-vida.

- Cada livro é uma simulação de algo que você talvez nunca vá viver.

- É um caminho solitário para aventuras silenciosas.

- Um mergulho profundo dentro de nossas vozes inconscientes.

- Uma licença temporária para viajarmos por sonhos lúcidos.

Então, é realmente uma tristeza quem está privado dos livros e seu código primário: a leitura. Seja por deficiência ou ignorância, é uma porta a menos para fugas necessárias. Uma forma de estar vivo e morto ao mesmo tempo. Ou um nutriente a menos para fortificarmos nossa invisível sabedoria.

Assim sendo, não ler seria, como a osteoporose do espírito.