Fluxos do dia.

sexta-feira, agosto 14, 2009


Permitindo ser levado pelo sopro do sono sem fim, com meus átomos desprendo-se do corpo tal qual areia fina de praia, desmaterializo-me para lugares estranhos que nunca nos recordamos ao acordar.

O dia se foi rápido com todo o seu fluxo de acontecimentos sem sentido e agora,sedosa como nunca, a cama me atrai. E com os olhos revirando-se para os confins da minha mente, penso: "Só mesmo as palavras e os adjetivos para dar vida aos objetos inanimados!".

Assim, durmo agora, mas não para sempre.