Pod-crônica: Enfrentando a escuridão

quarta-feira, novembro 26, 2008

Um corriqueiro happy hour, uma conexão wi-fi e um vazio que só pode ser preenchido apenas por aquele que o sente. Uma “pod-crônica” para os tempos modernos. Trabalho para a disciplina "Jornalismo On-line II".




Pensamento rápido do dia.

terça-feira, novembro 25, 2008

Se no futuro os blogs morrerão, então eu serei necrófilo!

Momento fim-dos-tempos: Raptor Jesus

quinta-feira, novembro 20, 2008





Você sabe o que é o Raptor Jesus?
Pois se souber, me diga!





The Black Hole


Um surreal curta dos independentes Phil Sansom e Olly Williams, premiados diretores britânicos. "Black Hole" foi o grande vencedor do "Virgin Media Short Awards" deste ano.

Os proto-blogs de Julio Cortázar

quarta-feira, novembro 19, 2008






Perambulo pelo shopping. Ânsia de ter. Comprar objetos com felicidade embutida. Tecnologias modernas que te conecta ao mundo. Não há dinheiro. Ou dinheiro insuficiente para luxos high-tech. Entro na livraria.

Dedos abrem e fecham diversos livros. Olhos consomem palavras rapidamente. Frases aleatórias pulam das páginas. Penso em dinheiro fácil, em sucesso na carreira, em ter seguidores (no mundo moderno você tem seguidores, não amigos), layouts de blogs, podcasts que tenho que ouvir, fotos engraçadas para fotolog. Preocupações medíocres.

Amiga invisível de longas datas, essa minha mediocridade. Tantas coisas mais urgentes na vida e a maturidade clamando por bobagens que dão apenas prazer. Para uns há retorno financeiro. Mas ainda não saquei como isso ocorre. Vida real, idem na vida virtual: lagartixa nunca chega a jacaré!

Bom, não importa. Encontrei Julio Cortazar e seus textos-drops inspiradores. Os dois livrinhos, capa cinza quase prateado, figuras entre os textos. Os dois. Ambos "cheios de memórias, artigos, poemas, contos curtos, ensaios, recortes de notícias..." Argentino bacana, descrito por Llosa como um escritor cheio do "impudor adolescente". Sob as luzes amarelas do lugar e do frio artificial de ar processado, eu me encantei. Preciso aprender com Julio, pois como ele "escrevo por incapacidade, por descolocação".

O vendedor se aproxima e pergunta se preciso de ajuda. "Ajuda" aqui pode ser interpretada como "vai levar ou não vai porra?" Respondo: "Por enquanto só olhando... Mas mês que vem eu compro."

Ah Julio, se tu soubesse o quanto essa internet fode minh´alma!
Se tu soubesse que só vou te conhecer melhor com a ajuda do meu 13º!



Leia mais aqui.




Poesia Urbana

terça-feira, novembro 18, 2008




Vi tons de laranja no horizonte sujo de Salvador. Vi prédios novos nascendo para o campo azul do céu. Vi carros nervosos escoando pelas negras avenidas de asfalto. Senti a poluição nos olhos, no olfato e na epiderme. O calor de um grande centro urbano no quase final do dia, de um quase verão escaldante.

O concreto sob milhares de pés vindos de todos os lugares e indo para todos os lugares. A doença humana em seus múltiplos afazeres diários. Praga destrutiva do ambiente e de si mesmo. Raça que se reconhece no espelho todas as manhãs. Consumidora de seu próprio lixo. Amante da vida inteligente, ágil e confortavelmente moderna. Construtora de sua própria destruição.


Eu vi a noite cair sobre você. Vi suas luzes artificiais nascerem vagarosamente em postes de cimento e metal. Os ninhos de fios de cobre. Os pássaros de aço. Ouvi os sussurros tímidos entre antenas de celular. Segredos e imagens suspensas ao redor de nossas cabeças. Sonhos receptados em televisão de plasma. Sonhos receptados em minha antena de carne, que descansa profundamente nesse papelão imundo.







Conhece Dexter?



"Dexter é perfeito. O roteirista da série ou é um psicopata ou alguém que viveu intimamente com um."

Ana Beatriz Barbosa Silva, psiquiatra e autora de Mentes perigosas: O psicopata mora ao lado, após assistir a primeira temporada de Dexter, série da FX sobre um serial killer que só mata assassinos.



Evolução

segunda-feira, novembro 10, 2008




"Evolução presidencial norte-americana", de Patrick Moberg.

Ao menos visualmente, a mudança é real.