Observe o céu cinza, o tempo plúmbeo, a chuva fina dilacerante.
Por acaso eles são seus pensamentos materializados ou somente a verdade do real explodindo em beleza, para o prazer de seus olhos desatentos, inchados e cansados? O que há mais para ser dito em relação aos seus pensamentos vagos, que nada adicionam, que somente te fazem perder a vontade de tudo?
Aceite o céu cinza, o tempo plúmbeo, a chuva fina dilacerante. E lá nos confins da mente, nascerá o sol morno que tanto sua epiderme frágil e seu coração sonhador desejam.