"Aguardo alegremente a saída e espero nunca mais voltar." - Frida Kahlo
Faltam noventa e dois dias para uma coisa legal acontecer. Desnecessário menciona-la, já que esse não é o foco principal do texto. Gostaria humildemente que sua percepção atentasse para a energia revitalizadora que são as novas expectativas, os novos rumos e finalmente, as novas promessas que se delineiam na cabeça e que só se tornam reais quando se está bem consigo mesmo.
Sim, infelizmente, esse é mais um entre milhões de textos que exaltam as venturas (sem desventuras), de mudar completamente de atitude, de acreditar em si e tacar fogo em antigos hábitos, projetos e afins. Sendo afetadamente profético, é chegada a hora de uma grande mudança na vida.
Mas por que fazê-lo? Qual a finalidade de acordar isso nas pessoas? Despertar em determinados desconhecidos, a águia que dorme inerte em suas vidas de galinhas ciscadores de migalhas medíocres, que jamais sairão da amada zona de conforto que é seu minúsculo poleiro?
Sinceramente, não sei!
Talvez, seja meu lado super-herói, irrigado em minha mente por anos e anos de HQ´s de super-humanos que ajudavam os fracos e oprimidos. Talvez seja apenas uma maneira “egóica” (?) de mostrar a quem interessar possa, que não estou parado, que estou cultivando meu cérebro para criar raízes fortes e fazer crescer minha vida como ela merece. Ou talvez, simplesmente, seja bondade. O desejo de ver até mesmo quem me odeia superar suas expectativas, para olharem em retrocesso e dizerem “Quão mesquinho fui!”.
Não é ruim compartilhar anseios. Não é maldade desejar felicidades. Não é falsidade de minha parte. Cheguei a um ponto de maturidade que somente esquecendo as falhas dos outros é que me livro de minhas próprias falhas. Não é a maior descoberta do mundo, mas é um clichê verdadeiro.
Faltam 92 dias para algo legal acontecer. E quero estar de consciência limpa. Peço aos meus parcos leitores diários que, se um dia eu lhes fiz mal, se um dia fui alvo de sua raiva, se fiz alguém sofrer como um cão sem dono, perdoe minhas faltas, pois fui um tolo.