Uma canção para Harley Weir.

sexta-feira, agosto 28, 2009




"Eu sou um estudante apaixonado
e você é meu sabor favorito."



"O amor é toda, toda minha alma.
Você é meu amor do playground."



"Minhas mãos ainda estão tremendo.
Eu sinto meu corpo tenso."



"Tempo não importa,
eu estou pegando fogo.
No playground, amor."



"Você é o pedaço de ouro
que ilumina minha alma."



"Tempo extra na terra.
Você é meu amor do playground."



"Qualquer hora, em qualquer lugar,
Você é meu amor do playground."

Air - Playground Love


Harley Weir é uma fotografa inglesa que Sofia Coppola adora. O que mais presciso dizer? Ambas tem em seus olhos, um jeito “dream pop” de filmar/fotografar. Ambas tem em suas mentes, a delicadeza onírica que os fans não cansam de consumir.






Oficina Cine+Cultura

domingo, agosto 23, 2009




Contribuir para a formação de platéias e incentivar o tão escasso pensamento crítico. Essa é a proposta do Cine Mais Cultura.

Veja o vídeo e aprounde-se no assunto aqui.

Álbum de dormir do dia : Boards Of Canada - Trans Canada Highway.

domingo, agosto 16, 2009

Trilha para jardins imaginários, viagens extra-sensoriais, mergulhos slow-motion em oceanos de sensações sintéticas.


 
 
 
 
 
 
 
 

Fluxos do dia.

sexta-feira, agosto 14, 2009


Permitindo ser levado pelo sopro do sono sem fim, com meus átomos desprendo-se do corpo tal qual areia fina de praia, desmaterializo-me para lugares estranhos que nunca nos recordamos ao acordar.

O dia se foi rápido com todo o seu fluxo de acontecimentos sem sentido e agora,sedosa como nunca, a cama me atrai. E com os olhos revirando-se para os confins da minha mente, penso: "Só mesmo as palavras e os adjetivos para dar vida aos objetos inanimados!".

Assim, durmo agora, mas não para sempre.

Amanhã, em meus headphones: Collapse Under The Empire

terça-feira, agosto 11, 2009

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"Collapse Under The Empire", é uma super banda de post-rock alemã. Até aqui, novidade nenhuma. Mas o que mais me chamou atenção, foi o preparo e a boa intenção dos caras nesse "admiravel mundo novo" que nos encontramos.

Ao baixar o álbum, havia uma pasta com códigos para widgets de áudio e vídeo (como no exemplo acima), para que pessoas comuns como eu divulgassem o trabalho deles em seus blogs pessoais e em suas redes sociais. Havia ainda, informações adicionais, como detalhes das canções, entrevistas, os sites onde a banda hospeda suas músicas, reviews de discos e algumas entrevistas em publicações especializadas. Enfim, um super-clipping para não restar nenhuma dúvida do que se está ouvindo. Valor agregado para um simples download de arquivos mp3.

Aqui, um belo exemplo de como uma banda independente deve encarar os novos tempos da indústria cultural: dispor seu trabalho para que todos, de qualquer lugar da Terra possam ter o direito de ouvir suas composições, aumentando assim sua horda de fans. Como um vírus de cultura e informação, contaminando o ouvido do planeta com suas guitarras espaciais.

E amanhã, estarão nos meus headphones!


Sonhos de segunda

domingo, agosto 09, 2009

À Deriva




Não sou crítico de cinema, nem nada que chegue próxima a isso. Mas como esse blog é o meu REEDP (Revista Eletrônica de Entretenimento e Divagações Pessoais), sinto-me em plena vontade para tecer quaisquer comentários que meus olhos consomem. De música à filmes, de livros à guloseimas de rua. Portanto, sinto-me também na obrigação de dizer aos que me seguem e que creditam sua atenção ao meu gosto pessoal, que o filme "À Deriva" é a produção mais tocante que eu já vi no atual cinema brasileiro.

Muito mais que um filme em que se aborda a traição de um pai de família, "À Deriva" é 'aquele' momento delicado de nossas vidas. O exato lugar onde descobrimos nossos desejos, e o pior, quando descobrimos que nossos pais também cultivam desejos outros que vão além do seio familiar. Talvez esse mesmo desejo é o que desconstroi uma família sólida. O mesmo desejo que nos acompanha quando jovens, naquele período aparentemente eterno, que nos dá uma áurea de potência revigorante. Este, é o mesmo que destrói nossos sonhos de criança.

De tão bem feito, o filme nos passa a angústia dessa perda em família. Um nó na garganta que nos segue por algumas horas, mesmo depois que saímos da sala de projeção. Me atrevo a dizer, com minhas falhas de construção linguística e do total desprerado numa ideal descrição das cenas, que o final dessa produção é o melhor! Uma das sequencias mais lindas e mágicas que o cinema mundial já produziu.









Por vergonha, não me levantei e aplaudi por minutos seguidos. Nem ninguém ali naquela sala. Mas tenho certeza que os meus e os olhos de todos que ali estavam, ficaram rasos d´água. E isso é muito mais profundo do que qualquer tipo de ovação!



Site Oficial: http://www.aderivafilme.com.br/

O Mussum Day...

terça-feira, agosto 04, 2009

Olhar periférico.






Iatã Cannabrava e as periferias: Uma prova de que um olhar inovador faz a diferença.


http://www.iatacannabrava.fot.br

Momento Roland Barthes: A mentira da imagem.

segunda-feira, agosto 03, 2009



Ilustração típica da cultura pop japonesa, em realces ultra ambíguos que, através de uma simples maçã em corte, nos remete às colinas voluptuosas da carne. Um engôdo, uma ilusão, talvez o mesmo signo usado pela serpente no longínquo paraíso, ao qual a primeira mulher, sedenta de curiosidades e quiça desejos, deixou-se ludibriar em um encanto que, de mágico nada tinha. Tão somente era a técnica,está arte simplória usada na manipulação de palavras e imagens, em um momento único da história humana em que destinos de homens, mulheres e crianças foram traçados até chegar aos negros vestidos da morte.

Aqui, a única certeza é a imagem que tudo é, ludibriando o cérebro contaminado pelo sabor do ir e vir, pelo atrito quente das moléculas carnais e por tudo que remeta a objetos banhados em líquido denso, frutos do mais ardente amor, que só se completa nas viscosidades do prazer. Viscoso e pegajoso como o início da concepção de qualquer ser que um dia venha à andar sobre a Terra.