No meio da manhã, a imagem rodava meio mundo. Com ela, as peculiaridades estranhas que as centenas de povos desse planeta oferecem. Claro que “estranho” é meu modo ignorante de taxar o que não entendo sobre outra cultura. De qualquer maneira, ela ficou gravada na cabeça por todo o dia.
O motivo não foi só pela sua característica engraçada/exótica que, de certa forma, maltrata os pequenos crustáceos transformando-os em palhacinhos do mar. O real pretexto para vê-la com outros olhos, foi a dúvida de como podemos viver para sempre no mesmo lugar, na mesma casa, no mesmo quintal.
Tantas pessoas, tantos costumes, tantos idiomas para serem descobertos, aprendidos...
É presunção não querer trabalhar amanhã e preferir estar barganhando caranguejos com conchas pintadas com um comerciante do mercado local de Balikpapan, na Indonésia?