Drops do dia - Insônias de uma vida que escoa pelo ralo

segunda-feira, junho 26, 2006

26.06.2006

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Há muitos vazios numa noite de insônia. E neste caso em particular, nunca consigo produzir nada de realmente útil com essas inconstâncias. A utilidade tem que ser a prioridade número um na vida, mas a realidade quase nunca realizo. 

Ao final, sempre estou na superficialidade das coisas, jogando a vida fora. Consumo pornografia; Como pizza fria às 3hs da manhã; Tento começar a fazer uma música no software de loops. Mas nunca saindo do início. O medo de terminar tudo. De chegar a uma conclusão. Resolver os problemas, finalmente. Há algo que me empurra até a mediocridade.

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Tenho centenas de e-mails não lidos. Centenas mesmo. Acumulam-se por culpa da procrastinação. Entro em 785 comunidades no Orkut, em 25 listas de discussão do Yahoo Groups. Recebo boletins de sete rádios de notícias. Quem lê tanta notícia?

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Descobriram que o sucesso musical nada mais é que uma formula matemática. Construíram um software que aumentam as chances dos produtores fazerem hits de sucesso. 

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Encantado com uma câmera de segurança do ônibus coletivo, pus me a escrever. Aproveitei o engarrafamento para produzir um texto qualquer. O resultado foi que não construí uma única linha. Guardei o caderninho de anotações no bolso da frente da mochila, mas me esqueci de fechá-lo. Perdi/roubaram R$150,00 + todos os documentos + fotos ¾  +  minha moeda de 1 centavo da sorte. 

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Uma xícara de Coca-Cola não me deixa dormir. Ponho no Google: Coca-Cola “insônia”. Procuro respostas que façam sentido. Algo que me distraia e me faça aprender sobre isso. Nada encontro. Apenas estes blogs:


A concepção

sábado, junho 17, 2006


Filme A Concepção


Não posso me fazer de culto, de bem informado, de crítico de cinema. Assisti "A concepção" simplesmente pelo trailer. Vi um monte de gente nua, tomando todas, total loucura gratuita. Interessei-me no ato. O que a fita pode nos ensinar, o que o filme tem para mostrar?

Vejamos as críticas:

Omelete:

"Apesar de ganhar pontos pelo ótimo trabalho técnico que chega à tela, A concepção se suicida com seu esforço em chocar a audiência - sexo, drogas, desbunde desenfreado, toda essa patacoada que não impressiona mais ninguém há um bom tempo - enquanto mergulha em um balde de verniz em que se lê 'filosofia barata' ".

Não achei filosofia barata. Faz sentido tudo o que o "X" cospe com suas loucuras. Quem não queria desbundar por 24 horas? Transcorrer todas as regras por um dia? Libertar-se por completo e sem medo?

Mix Brasil

"... o filme é uma explosão sexual sem rótulos. No filme o conceito de "livre arbítrio" chega ao limite. E tem um elenco de bonitões, liderado por Juliano Cazarré e pelo gostosão-fetiche Milhem Cortaz".

Terra - Cinema

"Pelo menos na intenção, o diretor não quis chocar ninguém. Como ele disse, ao apresentar o filme em Brasília, ele considera seu trabalho "um pequeno passo para retomar a utopia desta cidade e o sonho de um país melhor". A se levar a sério esta intenção, Belmonte acredita que recuperar a utopia começa pela exposição da falência da situação atual".


The Dead Boy Detectives

segunda-feira, junho 05, 2006


Dead Boys Detective Sandman

Mais uma da senhorita Jill Thompson:

"Edwin Paine e Charles Rowland se conheceram após a morte. Em Sandman - Estação das Brumas (Conrad, 2005), a Morte foi buscar Rowland, ele exigiu que seu amigo fosse junto. Isso não foi possível e ela ficou de voltar para pegá-los mais tarde. Desde então, para adiar o reencontro com a Morte, a dupla se mete em aventuras. Agora eles abriram sua própria agência de detetives.

Em Dead Boy Detectives Rowland e Paine são contratados para investigar o misterioso desaparecimento de uma garota num internato feminino. Quando as outras alunas perguntam dela, os professores agem como se ela nunca tivesse existido. Conforme a dupla vai juntando as provas, fugindo das confusões e evitando a Morte pelo caminho, o sumiço da jovem vai chegando perto de ser desvendado. A conclusão da história é surpreendente.

Esta é a terceira vez que Jill Thompson - uma das grandes estrelas femininas da HQ atual - recebe do criador de Sandman, Neil Gaiman, a chance de adaptar os personagens da série para um traço influenciado pelos quadrinhos japoneses. Dead Boy Detectives tem tudo para agradar tanto os fãs de mangás como os fãs de Sandman".

Autor:

Jill Thompson é autora de histórias em quadrinhos eilustradora. Ela colaborou com vários títulos da DC Comicse do selo Vertigo, como Mulher-Maravilha, Monstro do Pântano, Livros da Magia e Os Invisíveis. No entanto, Thompson é mais conhecida por ter criado a série The Scary Godmother e por seu trabalho com os personagens da série Sandman - é uma das artistas preferidas pelos fãs. Além de ter desenhado vários números de Sandman, ela temcriado releituras especiais de seu universo: Pequenos Perpétuos, Morte - A Festa, que lhe valeu o Will Eisner Award de 2004, e Dead Boy Detectives."

Comprar?

Ciber Urbe Salvador

sexta-feira, junho 02, 2006

- Os escritores flutuarão sobre a cidade!!!!


- Os artistas tornar-se-ão invisíveis.


- Salvador é cyberpunk!!!!

Letargia e pensamentos diversos

Sonhos de temas diversos. Muita gente. Recorde de permanência trancado num cubículo: três dias.

Acordo. Faço café. Assisto O jornal. Leio UM jornal. Leio O livro. Vejo um desenho animado. Ouça uma musica no radio. Olho a janela, meu prédio preferido ao longe, aviões no céu, o entardecer de cobre, as luzes da cidade. Então vejo vídeos aleatoriamente no Youtube. Relaxo.

A mente se perde em imagens de pessoas comuns. De filmes toscos. Imagens de celular. Gente rindo de alguma piada em inglês que não consigo entender.

Sonho novamente. Não sei do que se trata. Converso com alguém. Há um perfume no ar. Um bom shampoo que cheira bem. É isso. Não lembro de mais nada.

Já é outro dia. Preciso de um bosque. Preciso de terra em meus pés, e um pouco de calos em minhas mãos.

Gilberto "Hacker" Gil

"Eu, Gilberto Gil, como ministro de Cultura do Brasil e como músico, trabalho a cada dia com o impulso da ética hacker."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20089.shtml

Uma moderna tribo

"Imagine having a unique influence in the creation of an ecological island community. Imagine being able to visit and stay on that island. Imagine playing an exclusive role in a history making adventure.
Stop imagining. Start believing".

Quer participar da fundação de uma nova tribo com 5000 pessoas?


http://tribewanted.com/


Electro abstinência

Segundo o flyer é “eletronic_digital_hard_breaks_cores_trash pra acabar com a abstinência dos tímpanos e martelos mais sensíveis”.

E diz ainda que vai ter “IDM conturbado, dance music transgredido e pesadinho com gotas de piadinhas pop_music”.

Pode ser interessante. Pode ser louco. Posso perder a consciência. Pode ser legal então.

Original: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=2992981&tid=2467451004236834097

A pansexualidade musical do "Ghostland Observatory"

quinta-feira, junho 01, 2006

Banda Ghostland Observatory


Um robô fazendo amor com uma árvore. É essa a analogia que os texanos do "Ghostland Observatory" fazem de sua própria música.



Eterno retorno

Os anos 80 revisitaram os 60. Os 90 os 70. O 2000 os 80. É como se o mundo reinventasse tudo o que aconteceu 20 anos atrás sempre. Qual seria então, o próximo "revival" dos modismos? Anos 90.

Portanto, não jogue fora revistas, álbuns de figurinhas, roupas, eletrodomésticos, brinquedos, softwares ou qualquer coisa relacionada a tal período. Talvez seja a próxima tendência e sempre haverá loucos comprando quinquilharias antigas no Mercado Livre ou no E-bay.

Alguns aspectos que eu me recordo dos 90:

- Roupas com aparência desleixada calças largas, camisa xadrez.

- O sportswear vai para as ruas.

- Heroina chic : pintura borrada e seu ar descuidado, cabelo com pomada parecendo estar melado. Kate Moss cheirando coca, em alguns ensaios de revistas. Vai ser raridade!!!

- Grunge.


+ I love 90's


Onde começa a moda

Interessante a definição da Erika Palomino:

"Onde começa a moda? Quem usa primeiro as peças mais diferentes, quem são os precursores das idéias que depois serão adotadas por todos – ou por muitos? Não são, isso é certo, os estilistas, do alto das passarelas. Nem as revistas especializadas.

As ruas é que mandam, e nelas alguns personagens funcionam como lançadores de tendências e modismos. Não são famosos, necessariamente, mas é um tipo de gente que, dentro de seu grupo, tem carisma e personalidade suficientes para inventar e ser copiado. Outra contribuição desses early adopters (aqueles que adotam antes), como a indústria os chama, é enterrar de vez o conceito de tribos fixas.

Hoje, as fronteiras flexíveis, da moda e do comportamento, permitem que se escolha uma tribo a cada quinze minutos: a mesma menina pode ser patricinha num momento, hippie no outro, punk num terceiro e romântica nas horas vagas".