Não há mais nada para ser dito. O
fim chegou e ponto. Quer você goste ou não, esse foi o tão alardeado e esperado
ponto final de Lost. Aceitando ou não, essa foi a solução para uma das
histórias mais sensacionais de todos os tempos. Não há mais nada o que fazer.
Não há mais nada para ser dito. Desligue seu computador (ou sua tv) e pare para
pensar um pouco.
O que realmente aconteceu aqui?
O planeta, sabe como ele acordou
hoje? Com uma sensação de saudades de um lado e raiva do outro. E você, o que
sentiu? Ludibriado? Ódio pelas perguntas não respondidas? Lost foi um fracasso?
Ou você pensa o contrário? Sorrriu? Chorou? Gritou de alegria?
Eis a questão! E você, nem sequer
percebeu a grande sacada!
Perguntas e respostas. Abandonar
ou não a ilha. O bem contra o mal. Opiniões distintas, adversas. “Um bom
final”. “Um péssimo final”. O mundo, desde ontem de madrugada, dividiu-se em
dois: Os amantes incontestáveis da série e os que a odiaram até o ultimo
minuto.
Todos com seus estandartes em
punho, prontos para uma guerra de argumentos e opiniões ferrenhas, procurando
motivos mil para defender seus pensamentos, no campo de batalha da World Wide
Web.
Em outras palavras, a série saiu
da tv, correu pelos backbones de fibras óticas subterrâneos mundiais e escapou
para a realidade. Somos agora como Jacob (defensores ferrenhos da
ilha/história) e o homem de preto/Lock (desgosto total pela ilha), em um
confronto de opiniões dispares.
E o que ninguém percebeu, é que,
lá no fundo luminoso da Ilha, em uma caverna de água e luz, alguém sorri
sorrateiramente. Se sente satisfeito e orgulhoso pelo seu poder de persuação.
Tudo advindo de suas idéias brilhantes.
Ele, nesse momento, é um garoto
crescido que brinca de deus, conseguindo colocar milhares de pessoas umas
contra as outras, em duelos de “achismos”. Conseguiu fazer de “O Fim” ser o
início de uma nova discussão. O nome desse garoto é J.J Abrams e mesmo de lá,
do outro lado do globo, queira você ou não, ele manipula todos os seus
pensamentos... Sejam eles de raiva, descredito ou ódio... Sejam eles de amor,
ternura ou saudade.