As curvas quentes e sinuosas da leitura

terça-feira, maio 29, 2012

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A Insustentável Leveza do Ser (Nesnesitelná lehkost bytí) - 1984 - Milan Kundera.

 

Porque, na terça, a leitura é literalmente sexy!

Para a Cidade do Saber

segunda-feira, maio 28, 2012

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O seriado Lost (grande sucesso televisivo mundial), ficou famoso por contar uma história intrigante, com personagens inesquecíveis e um enredo estranho: uma ilha com poderes sobrenaturais, atrai pessoas de diversas localidades do mundo e que necessitam resolver problemas cruciais de suas vidas. O que parece um terrível acidente (um avião caí nesta ilha deserta), na verdade é uma providencia divina para que todos encontrem ali, a solução de seus problemas.

Particularmente, costumo fazer analogias do seriado com a Cidade do Saber, por seu ‘poder’ de atrair pessoas e histórias, por ser uma grande força que transforma tudo em arte, em aplausos, em esportes, em medalhas. Particularmente, sou um exemplo disso. Não recebi medalhas ou aplausos, mas fui atraído por ela sem perceber e por ela completamente transformado.

No dia da inauguração da instituição, conheci minha atual namorada. Um ano depois, ela se formou em Publicidade com um Trabalho de Conclusão de Curso em grupo que tinha no Teatro Cidade do Saber o seu principal foco. E através dela (na verdade de uma integrante da equipe do TCC), soube da vaga para jornalismo na assessoria de comunicação do local.
E é meio “sobrenatural” o fato de, por causa de um lugar, se conhecer uma pessoa singular que lhe rouba o coração e através dela, trabalhar no que gosta e no lugar que se conheceu essa pessoa. Uma sucessão de boas coincidências que me concederam meu primeiro emprego na área que escolhi como profissão, e o melhor, no segmento que sempre desejei: cultura e arte.

Assim, conheci pessoas, aprimorei minha escrita (in process), exercitei meu olhar fotográfico (in process), assisti a dezenas de peças teatrais, espetáculos de dança e shows. Testemunhei pessoas comuns tornando-se atores, atrizes, músicos, cantores e esportistas profissionais.

Testemunhei estas mesmas pessoas comuns brilhando no palco, sendo aplaudidas de pé. O que me faz raciocinar que, mesmo que ela, a instituição, não dure para sempre, já mudou o curso (para melhor) da vida de muita gente.

Em resumo: em 03 anos degustei cada momento trabalhado com prazer e entusiasmo, pois estava fazendo algo não para uma empresa, nem para um partido político, mas com o povo e para o engrandecimento do povo. E juro que participei de tudo com coração.

Agora, estou me despedindo do lugar que me ofereceu a oportunidade (além de me dar uma pessoa linda e engraçada que tem me aturado muito, he he he) e das pessoas que ali trabalham/estudam. Me despeço porque preciso trilhar novos caminhos, descobrir novas pessoas, aprimorar outros sentidos, essas coisas que precisamos fazer e não sabemos exatamente por qual motivo.

Agradeço a todos que, de uma forma ou de outra, em mim acreditaram e blá blá blá....
Mas antes de finalizar, deixo aqui a revelação de um grande segredo: nos 03 anos de atuação na Cidade do Saber, me diverti muito mais do que trabalhei. E sabe porque?

Clichê, mas verdade: é impossível não se divertir quando se acredita, ama e se gosta do que se faz. E eu acreditei, amei e gostei da Cidade do Saber. E por isso, humildemente, lhe desejo do fundo do meu coração, uma longa e próspera vida.
Que continue atraindo e transformando vidas.












Autoajuda de segunda: o medo dos ventos da mudança

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Deixe-se levar pelos ventos da mudança.
Deixe seu corpo acreditar em sonhos impossíveis.
Deixe-se acordar em uma realidade ditada pela coragem e não pelo temor.
Pergunte-se, olhe em seus próprios olhos, seja sincero: “o que eu faria se não tivesse medo?”
 
 
Ilustração: "Winds of change", de Sam Moore
 








Elvis para as novas (e velhas) gerações

domingo, maio 27, 2012

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Você lembra de sua primeira audição de um Compact Disc? Eu me lembro muito bem: foi a faixa “That's All Right”, de Elvis Presley, que é também sua primeira gravação. E foi diferente aquele momento, já que estava bastante acostumado aos sons analógicos e abafados do Sonatinha lá de casa. Tocar naquele disquinho dourado, com o maior cuidado para não "sujar" com as digitais e ouvir uma música sem os estalos do vinil, foi uma experiência marcante.

Mas a simpatia por The Pelvis não aconteceu naquele momento. Já vinha da infância, quando conheci suas danças e hits nos filmes que passavam na TV. Minha mãe (assim como 90% das mães de todo o planeta) adorava-o e seus discos eram um dos poucos que, quando tocavam, podiam ser ouvidos no último volume, já que ela não se importava.

O fato é que nesses dias, fiquei sabendo de um show que eu e a velha nos divertiríamos muito: Elvis Presley in Concert. Como muitos, achei ser mais um show de covers ou algo semelhante. Na verdade, é bem melhor que isso.

 

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É um mega-espetáculo internacional que homenageia O Rei e de uma forma inusitada: os instrumentistas originais que o acompanharam, tocam ao vivo com uma projeção de imagens de Elvis em um telão de led gigante. Mas não pense que são simples projeções de imagens aleatórias. Não senhor!

Da tela, sai somente o áudio da voz dele no épico Aloha From Hawaii, enquanto a banda toca ao vivo, em uma mescla de passado e presente que nos dá a ilusão que “o homem” está ali, em cima do palco, emocionando e arrepiando a plateia. E outra coisa: para matar os fãs do coração, o evento também traz uma exposição, composta por diversos acessórios da vida íntima do cantor.

Serão duas apresentações em São Paulo, nos dias 08 e 09 de outubro, no Ginásio do Ibirapuera. O preço até que não é tão salgado, R$ 40, cadeira superior (eufemismo para longe do palco pra cacete).

Ou seja: se deus quiser e o dinheiro der, acho que vou ver de perto essa apresentação emulada de um dos maiores ícones que a música pop já produziu e que, para alguns loucos que não vivem sem uma boa teoria conspiratória, não morreu e vive escondido na Argentina.

Na sexta, delírios geeks

sexta-feira, maio 25, 2012

Dia do Orgulho Nerd, Dia do Orgulho Geek. O direito irrevogável que qualquer cidadão tem em manifestar seu seu amor pela tecnologia, pelas HQ´s, pela ficção científica, pela cultura e o conhecimento profundo. Uma data que se dá por 03 belos motivos:

1 - No dia 25 de maio de 1977, veio ao mundo a primeira exibição do filme Star Wars, o Episódio IV: Uma Nova Esperança.

2 - No dia 25/05, também se comemora o Dia da Toalha, uma homenagem dos fãs ao autor da série O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams.

3 - Hoje também é o Glorioso 25 de Maio para os fãs da série Discworld, homenagem ao seu escritor Terry Pratchett.

Em suma, hoje é sexta, dia de geek, dia de nerd, dia de nos deliciarmos com alguns delírios como... 
 
 
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O Diagrama Geek, de Julianna Brion
 
 
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O papel de parede do filme De Volta para o Futuro, uma belezura criativa do Geekwalpapers.
 
 
Avengers-Blu-Ray-DVD-Box-Set-2012-davesgeekyideas-SHIELD-logo-Disney-Collectors-Door

A poderosa caixa de Blue Ray do filme Os Vingadores, que simula a nave da S.H.I.E.L.D.S
 
 
sombinario

A quinta coletânea “Sombinário”, do coletivo de DJs Pragatecno. Uma edição especial de música eletrônica para o público infantil. Destaque para a maravilhosa versão “Se Essa Rua”.

 


As Sexy Jedi`s do Nerdist Channel


E finalmente...


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TEMAS MUSICAIS PARA cantar em metrópoles chuvosas

quinta-feira, maio 24, 2012

Stop Play Moon - Faking Faces

 

Não me importo com densas e gigantescas nuvens negras: só me importa saber que acima delas, o céu é sempre límpido.

 

 

Você acredita em alguém como eu?

Autoajuda de segunda: Memento Mori*

segunda-feira, maio 21, 2012

 

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*Em Latim, significa: lembre-se que vai morrer.

Risos matinais

domingo, maio 20, 2012

 

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Há mais de 04 anos, diária e religiosamente, recebo o mailing da Wulffmorgenthaler Daily Strip. Todas as manhãs, piadinhas sujas, inteligentes e impagáveis despertam o riso, me jogam a (à?) força em uma ginástica/alongamento de bom humor necessária para começar o dia. Pílulas de alegria para enfrentar engarrafamentos, ônibus lotado e despertar a criatividade da vida. Recomendo.

 

 

+ http://wulffmorgenthaler.com/

Faltam 46 dias e 20 horas para...

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O tempo caridoso se apressa ao meu favor. Ele sabe que preciso expurgar uma vida inteira. Sabe que preciso verter suores de alegria e que preciso do ruído exacerbado para um êxtase sonoro. Porque não estou falando apenas de uma banda. Estou discorrendo sobre a representação de um pedaço da vida.

Uma música que se ama é como um bom amigo. Um grupo com várias músicas que se ama é como uma família que te envolve em beijos e afagos sem fim. Te fazem chorar, rir, pensar, caminhar. Estão coladas ao seu ouvido sussurrando as mais doces melodias, te embalando em sentimentos que elevam a alma. São os temas sonoros de uma vida que pouco se viveu e muito se sonhou.

Mas quando todos os anseios lentamente tornam-se realidade, a sensação do irreal é tátil, como um milagre vindouro que se custa a acreditar. A imaginação pula da mente e toma a forma do momento mais satisfatório de sua existência. Você é aquilo que acredita e come, não as bobagens que as línguas bífidas de um só lugar propagam. Você é um universo que se expande e o mundo é fácil de se conquistar quando se faz a coisa certa.

Na primeira fila, abrirei olhos, ouvidos e poros para estar no momento. Reafirmarei meus votos infantis: sorrirei para àqueles que estiveram comigo quando eu estava sozinho, sem perspectivas, tal qual cão rabugento sem dono, quando na escuridão da noite, me arrependi de coisas que fiz e de que não fiz. Sorrirei para àqueles que sonorizaram o vazio do meu coração, acalmaram meus aperreios e me fizeram perceber que o tempo e um dia depois do outro é tudo que precisamos para consertar as coisas.

Sabedora de solidões e vazios d´alma, Sofia Coppola, generosamente, incluiu “I Don't Like It Like This” na trilha do silencioso, contemplativo e amável “Marie Antoinette”, dando ainda mais graça à uma personagem perdida em sua própria trajetória. Essa, uma das canções que mais tive apego, que mais me acalmaram o espírito, sendo como uma marca invisível de momentos significativos, como quando colocava o filme todos os dias antes de deitar, como criança que gosta de ouvir a mesma estória por noites sem fim. "I Don't Like It Like This” é mergulhar nas primeiras horas da manhã e de ressaca em água corrente fria, na vã tentativa de lavar o passado.

Atualmente, percebo que não há músicas boas ou ruins, mas sim músicas que se encaixam exatamente nos seus sentimentos, te dizendo o que ninguém te diz, te fazendo acreditar em si mesmo quando ninguém mais acredita em você. Boa mesmo é a canção que seu coração ouve e não seus ouvidos.

 

 

Em 46 dias, cantarei junto à tantas outras vozes que precisam lavar a alma: “Já não espero mais sua chamada / Seu silêncio realmente diz tudo / Você tem seus amigos / Eu entendo / Eu não preciso de amor / Eu tenho minha banda”!

 

 

 

 

Serviço:

The Radio Dept. | 06/07 | 22h | Beco 203 | SP

 

+ http://migre.me/99qc6 

 

 

Autoajuda de segunda: quebre a rotina

segunda-feira, maio 14, 2012

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...ou continue do jeito que está!

 

 

 

Ilustração: Mikey Burton

 

 

+ http://mikeyburton.com/

Um clichê sobre o tempo

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Um medo se materializa: só conseguir fazer algo impulsionado por deadlines, pelos últimos minutos, em cima da hora. Uma maldição, na obscura e deprimente perspectiva negativa. Um dom, na claridade enérgica do olhar positivista.

O que é interminável, inesgotável, abundante, não nos seduz. Os prazos, os limites, o tempo curto, estes sim nos são caros. São as chicotadas que impulsionam, que transformam a mente preguiçosa em máquina criadora de soluções para os problemas da vida. É a sede que faz valorizar a água. A saudade que germina amores.

Corro por um prazo para chegar em tempo. Corro contra o tempo para degustar melhor o próprio tempo. São limites para concretizar pensamentos e sonhos.

Crio tempo e limites por acreditar que, mesmo que nada fizesse, haveria um prazo a ser cumprido: a morte, deadline literal e voraz na perspectiva negativa. Tempero que dá gosto à vida, sob a ótica iluminada de um positivismo clichê.

 

 

Foto: "Portrait of a dead boy", de Matthias Heiderich.

 

+  http://www.flickr.com/photos/weirdandwired/sets/72157622528680472/with/2855940666/

Autoajuda de segunda: o sol que te conforta

segunda-feira, maio 07, 2012

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Observe o céu cinza, o tempo plúmbeo, a chuva fina dilacerante.

Por acaso eles são seus pensamentos materializados ou somente a verdade do real explodindo em beleza, para o prazer de seus olhos desatentos, inchados e cansados? O que há mais para ser dito em relação aos seus pensamentos vagos, que nada adicionam, que somente te fazem perder a vontade de tudo?

Aceite o céu cinza, o tempo plúmbeo, a chuva fina dilacerante. E lá nos confins da mente, nascerá o sol morno que tanto sua epiderme frágil e seu coração sonhador desejam.

 

 

 

 

Foto: http://www.fredperry.com/

Na sexta, outro delírio felino

sexta-feira, maio 04, 2012

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Essa vai para Aisha, que mesmo sendo uma anciã felpuda e “acamada”,  tem me ensinado todos os dias a ver a vida de modo calmo e sonolento.

A curiosa mistura de Justin Bieber e Misfits

quinta-feira, maio 03, 2012

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O nome da obra não poderia ser outra: Bieberfits, uma criação de Chris Piascik que pode ser adquirida no formato camisa, quadro, cartões e skins para i-Phone/i-Pod bem aqui http://society6.com/chrispiascik/Bieberfits_Print#

Os desejos e obsessões de "Shame"

quarta-feira, maio 02, 2012

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Brandon (Michael Fassbender), é um homem bem sucedido, charmoso e reina solitário em um super apartamento no centro de Nova York. Vive normalmente sua rotina sem despertar maiores suspeitas, até que sua irmã Sissy (Carey Mulligan), vai ao seu encontro para morar temporariamente com ele. Deste ponto em diante, o filme mais lança dúvidas que respostas concretas. É carregado por completo de uma energia sexy, lenta e desoladora.

Descobrimos então um cara que apesar de atraente e solteiro, é vítima de uma compulsão desmedida por sexo, não satisfazendo-se apenas com a prática, indo fundo na pornografia e encontros furtivos nas ruas.

Logicamente, não é um filme para ser assistido com a família, já que nas primeiras cenas temos um Fassbender no auge de sua forma física, completamente nu e esbanjando “tamanho” e “documento”. É, em verdade, uma história triste, desoladora e como o personagem principal, não sabemos onde isso vai parar.

Esse ar de aflição, de ruína moral, é marcado por cenas longas, paradas, quase sonolentas, necessárias para entrarmos sensorialmente na mente de Brandon, amante incontrolável, masturbador incansável até mesmo no trabalho.

É mais uma daquelas produções que todo mundo tem receio de aceitar, por tratar de um tema ainda tabu, em que o sexo é exposto sem pudores na tela. Para o consumidor comum, é mais aceitável ver pessoas serem mutiladas em séries como Jogos Mortais do que discutir algo inerente em nosso corpo.

Somos convidados a todo instante pela mídia a contemplarmos grandes massacres, mesmo em sessões vespertinas, mas o sexo, o que realmente nos faz humanos, fica na penumbra, debaixo do tapete, nas madrugadas proibidas.

Por isso, não tema, Shame é basicamente um filme sobre uma obsessão. Até mais que isso, eu diria: é sobre um poder violento que provoca prazeres inimagináveis, mas que, infelizmente, aflige a alma daqueles que o possuem.
 
 
 
 
p.s: o filme gerou polêmica até nos cartazes. Veja abaixo os proibidos na Hungria:
 
 
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My Bloody Valentine reeditado

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A Sony inicia hoje (02.05.2012), uma série de ré-lançamentos da banda. Já disponivel em streaming o clássico ‘Loveless', com o disco 1 (remasterizado a partir da fita original) e o disco 2 (masterizado a partir das fitas analógicas).

 

Ouça agora: http://www.guardian.co.uk/music/musicblog/2012/may/01/my-bloody-valentine-loveless-stream?

 

Próximos lançamentos:

 

"Isn’t Anything"

1 Soft as Snow (But Warm Inside)

2 Lose My Breath

3 Cupid Come

4 (When You Wake) You’re Still in a Dream

5 No More Sorry

6 All I Need

7 Feed Me With Your Kiss

8 Sueisfine

9 Several Girls Galore

10 You Never Should

11 Nothing Much to Lose

12 I Can See It (But I Can’t Feel It)

 

"EP’s 1988-1991":

Disco 1:

1 You Made Me Realise #

2 Slow #

3 Thorn #

4 Cigarette in Your Bed #

5 Drive It All Over Me #

6 Feed Me With Your Kiss $

7 I Believe $

8 Emptiness Inside $

9 I Need No Trust $

10 Soon %

11 Don’t Ask Why %

12 Off Your Face %

# Do EP "From the You Made Me"

$ Do EP "From the Feed Me With Your Kiss"

% Do EP "Glider"

Disco 2:

1 To Here Knows When ^

2 Swallow ^

3 Honey Power ^

4 Moon Song ^

5 Instrumental no. 2 !

6 Instrumental no.1 !

7 Glider (full-length version) &

8 Sugar +

9 Angel *

10 Good for You *

11 How Do You Do It *

^ Do EP "Tremolo"

! Distribuido gratuitamente como single de vinil com as 5.000 primeiras cópias de "Isn’t Anything".

& Lado B - do maxi de vinil "Soon (The Andrew Weatherall Mix)"

+ Lado B promocional para a França de "Only Shallow"

* Não editado anteriormente

 

As informações são do http://www.muzplay.net/news/43760/my-bloody-valentine-reedita-toda-sua-discografia