Isso Que é Musica De Deus
quarta-feira, agosto 31, 2011
Com os Muppets, os sonhos se tornavam reais
Uma música que foi sinônimo de diversão para uma multidão de crianças que só aguentavam o programa da Mara Maravilha para assistir aos Muppets Babies.
Muito legal ainda é essa fiel interpretação do Leo Eymard. Assistam:
Cantemos:
Muppet babies
We make our dreams come true
Muppet babies
We'll do the same for you
When your room looks kind of weird
And you wish that you weren't there
Just close your eyes and make-believe
And you can be anywhere
I like adventure
I like romance
I love great jokes
Animal dance!
I´ve got my computer
I swing through the air
I play the piano
And I have blue hair - ha!
Me I invent things
Meep meep meep meeeeeep
Is everything all right in here?
Yes, nanny.
Muppet babies
We make our dreams come true
Muppet babies
We'll do the same for you
Muppet muppet muppet muppet
Babies babies babies
Make dreams come true
Drops do dia: o sono, as ruas e os ônibus
Sabe, é difícil acordar às 04:30 am com o céu ainda às escuras, a boca seca por uma apneia do sono mal curada e uma letargia mortífera que pesa as pálpebras com uma bigorna invisível. Mas é só lembrar do tempo que te trai a todo instante e das pequenas/muitas responsabilidades de uma vida adulta, que uma catapulta medieval mental projeta o corpo e seu vício por camas a uma distância que vai além do horizonte.
Em minutos, ganho as ruas iluminadas por postes cinzas e soturnos, ganho os céus cor de chumbo que hesita em trazer o sol ao seu trabalho habitual e ganho o asfalto molhado de orvalho de uma madrugada que passou rápida como uma infância repleta de alegrias e sabores.
***
Andando, me auto-induzo a um estado de hipnose, tentando enganar meu cérebro, mentindo para ele que essa é uma situação satisfatória, feliz e típica daqueles que vencem a vida com bravura e um sorriso de esperteza no rosto.
Dou-lhe um placebo imaginário para os confins desconhecidos do seu subconsciente, forçando-o a aceitar uma vida feliz via a virtualidade dos bons pensamentos positivos.
***
Durante o dia, cruzarei olhares com desconhecidos e conhecidos. Travarei relações determinadas não pelo meu gosto, mas pelas obrigações. Estas, determinadas outrora por minhas próprias escolhas, que só saberei que foram acertadas ou não quando perceber o final do processo.
Essas escolhas são nossos capatazes, mandando e desmandando nas nossas vidas. São os reais chefes, ditadores e senhores de punho forte. São o que uma grande maioria concebe ao mágico, chamando-o de destino.
***
Entro no ônibus, lugar que passei segundos, minutos, horas, dias e anos viajando dentro de sua alma barulhenta e feita de lata. Lá, tomei decisões importantes, tive sonhos cheios de candura e consumi grande parte da minha pequena biblioteca de pocket books.
***
Uma boa lembrança: na janela da última cadeira de um ônibus vazio, li a última frase de Neuromancer, de William Gibson. Ela me fez parir uma límpida lágrima solitária que nasceu para morrer no segundo seguinte neste mundo sujo e desalmado. Mas apesar da frivolidade do momento, percebi que ela era pura o suficiente para refletir as luzes da cidade. Por instantes, brilhou no meu rosto a promessa de que, apesar de tudo, a ternura ainda se faz necessária: ela é a semente de uma árvore grandiosa que só cresce quando a gente acredita.
Ilustração: "Bud", de Gedoo, artísta gráfico chinês.
Há notícias que nunca morrem no final do dia...
terça-feira, agosto 23, 2011
Sexta é dia de…
sexta-feira, agosto 19, 2011
PISAR NA CABEÇA DO BATMAN!
CAÇAR ALGUNS HUMANOS!
LER ALGUMA FICÇÃO!
RENOVAR AS IDEIAS!
MERGULHAR NA LOUCURA!
TELEFONAR PARA A AUDREY HEPBURN!
INVENTAR ALGUMA MÁGIA!
BRINCAR COM FOGO
CONVERSAR SOBRE LITERATURA!
FAZER BOLHAS COLORIDAS!
“STALKEAR” ALGUÉM
OU SIMPLEMENTE FAZER A VELHA E UNIVERSAL PN!
SMSlingshot
quinta-feira, agosto 18, 2011
Saiba neste vídeo:
E mais neste link: http://moma.org/interactives/exhibitions/2011/talktome/objects/146401/?utm
Foto do dia: mosquiteiro ou o véu da morte?
quarta-feira, agosto 17, 2011
Mogadíscio, Somália: Uma mulher segura a filha esquálida de sete meses de idade, em um hospital. Enquanto isso, milhares de pessoas em todo o planeta levam aos trend topics do Twitter as tags #replacemovienameswithvoldemort e #PRONTOMORRI .
O sonho de Valentin
segunda-feira, agosto 15, 2011
Setaro pede ajuda
sexta-feira, agosto 12, 2011
O mestre mandou...
quinta-feira, agosto 11, 2011
Escreva bêbado, edite sóbrio. Se até mesmo o mestre estava às voltas com as loucuras d`alma, também sigo o seu caminho, na tentativa de superar, vencer e rir da cara do meu pior inimigo: eu mesmo.
Se for crise da meia idade ou coisa que o valha, desconheço, mas não posso negar que o futuro pareça inóspito ou sem alternativas. Não vou conceber que estou nesse mundo passando por ele sem rachá-lo ao meio. Se aqui estou é por algum motivo. E não quero rastejar na lama enquanto párias adornados de pose comandem esse velho planeta imundo.
Eu sou eu e nicurí é coco... Ou o diabo, como dizia Raul.
“Sei quem sou e onde estou!
Sei quem sou e por onde vou!”.
Depois o Pause, vem o Play, Macaco!
Macaco, aperta o play pois cansei do pause. Quero fervilhar a minha e a mente dos olhos que aqui pousam. Quero conectar pensamentos, partilhar sonhos, escrever intensamente na mesa da modernidade liquida. Quero me perder em inúmeras culturas, dissolvê-las em um único extrato confuso e rico em proteínas.
Sem certezas, sem regras, sem apuro técnico.
Dê o maldito Play, Macaco, pois o tempo não é mais como era antigamente e preciso das mixórdias viciantes da world wide web. Necessito do gosto adocicado das vibrações subsônicas que emanam dos meus fones chineses.
Um Play no eterno agora que nunca acaba.
Um Pause na memória para não esquecermos do que fomos.
Um Stop na dor ou na depressiva urgência humana de lembrar que ela existe.
E um Rewind em todo e qualquer resquício de felicidade, pois sempre é bom tê-la em nossos impuros corações, mesmo que na parca ilusão da nostalgia que reina na virtualidade dos pensamentos.
Apenas aperte o Play, Macaco... E dessa vez, vê se aperta para sempre, falô?
Chemical Brothers toca ao vivo a canção “Saturate”, em Melbourne, Austrália. Eu não estava lá. Mas nada me impediu de sentir como se estivesse. E foi bom e emocionante do mesmo modo!