Aos amantes secretos, que em silêncio, gritam em seus corações partidos, por seu amor não correspondido; Aos bêbados que não conseguem afogar as lembranças daquela doce alma de veludo; Aos milhares de anônimos que, antes de dormir, molham seus travesseiros com lágrimas límpidas de saudades; Aos que levam consigo, por anos a fio, dentro das cavidades do coração, a mesma batida desregular provocada por olhos que mais parecem precipícios que incitam ao pulo; Aos perdidos na chuva, com pensamentos distantes, lembrando a todo instante, de aromas, gostos e toques; Aos velhos de bengalas em punho, que ainda suspiram por aquela garota da juventude; Aos que estão no leito de morte, que conservam em suas mentes, como ultimo e derradeiro pensamento, o beijo nunca dado, na boca que mais amou... Todos unidos, em uníssono, gritem, com toda a força e fôlego de suas vidas:
“Espere! Eles não te amam como eu te amo!”
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