Sábia
e pitoresca, a natureza ordenou às até então mulheres primitivas das cavernas
que caso quisessem andar eretas e sob saltos gigantescos, uma única condição
seria necessária: na 3ª idade, a menopausa surgiria para evitar uma competição
reprodutiva entre as mais novas. Um “desperdício evolutivo”, dizem os
cientistas. Mas não concordo. Conheço uns japoneses
que vão contra esse padrão natural.
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Publicada
nos principais jornais desse domingo (14/12/2008), uma pertinente crônica da Danuza Leão falava sobre restaurantes chiques com
seus pratos parcos em quantidade, mas expansivos em seus preços. Ela sintetizou
exatamente o que a grande maioria deve pensar em relação a ser um apreciador de
uma boa culinária e que, no fundo, todos fingem achar normal tais preços. “Um
camarão sozinho num prato: fala sério. Mas os restaurateurs, além de estarem
fazendo muita gente de boba, devem estar bilionários, pois esse tipo de comida
é caro. Aliás, caríssimo”.
Não
largo meu cuzcuz com leite em pó por nada nesse mundo!
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Também
adorei outra crônica dominical, mas essa é do Veríssimo. Foi sobre Woody Allen
e seu mais recente filme, “Vicky Cristina Barcelona". Ele disse: “Dá para
imaginar o Woody Allen escrevendo o roteiro em cima da coxa, no quarto do
hotel, louco para voltar para casa. Há personagens que aparecem e desaparecem
sem função ou explicação, e o Woody Allen poderia ter nos poupado, e ao seu
currículo, o pai pintor do Javier Bardem, que não pinta mais porque há pouco
amor no mundo".
Lembro
que quando fui assistir, eu estava com uma dor de cabeça horrível, culpa do meu
vicio infeliz por café. Estava na “bruxa”, nem uma gota da droga na mente.
Achei que não tinha sacado algo, burrice devido a dor. Mas que nada, a parada
foi ruim mesmo! Até então eu tinha ficado calado, sem dizer a ninguém que achei
uma droga. Não ouso falar mal do Woody! Não mesmo! Deixo esse árduo trabalho para o Verissimo!
2 comentários:
Pois eu achei ótimo!
E acho o papel do pai do Javier um complemento muito importante. Ele ajuda oo espectador ficar tecendo elocubrações sobre a personalidade do Javier. Além de ser, lógico, o símbolo da intimidade familiar. Se o Javier fosse um pegador sem poesia, não ia levar as garotas para conhecer o pai.
valeu mais pela cerveja que bebemos antes do filme.
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