Está é a icônica capa de “Gods Dream”, novo álbum do Ringo Deathstarr. Particularmente, a interpreto como o som da banda: por trás da violência da arma, do impacto que ela causa, uma certa delicadeza feminina, a dualidade amor/ódio, beleza/feiura que a vida sempre proporciona.
Com seis músicas ao total (nove para o Japão), é mais um EP que eleva o grupo como um dos mais interessantes da atualidade, com o mérito de, apesar de não criarem nada de novo (e afinal, quem cria?), constroem uma sonoridade própria moldada nas bases do My Bloody Valentine e Jesus and Mary Chain.
De toda essa estória, acredito ser meio bobo, em tempos de globalização, mercado aberto, e mp3 compartilhável, instituir que apenas determinado país terá direito a algumas exclusividades.
Estratégias de marketing à parte, pela web, já roda “Flower Power”, uma das faixas que estará apenas na versão japonesa.
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