O mês de junho de 2013 ficará para sempre na memoria de diversas capitais brasileiras. A noção de que o poder está nas mãos do povo parece ter sido compreendida, vindo rápido e fulminante como uma coqueluche generalizada, algo fundamental para as pequenas, mas decisivas mudanças que vieram depois da manifestação dessa força, por muitas vezes, fluida de modo aleatório.
Um dos maiores movimentos da história teve o auxilio das novas tecnologias, transformando cada participante em uma antena transmissora de informações.
Facebook e Twitter foram de suma importância, auxiliados ainda por aplicativos de smartphones como o WhatsApp, que fizeram uma cobertura à parte dos engessados grandes meios midiáticos.
Assim como todo esse contingente de pessoas, também participei munido de um smartphone, contribuindo para essa torrente de dados com pressão igual ou até maior do que a das ruas.
Não entrando no debate sobre partidarismos, conspirações sobre golpes militares ou até mesmo a legitimação de pessoas taxadas de “classe média branca brincando de revolução”, o fato inegável é que nossos governantes, querendo mostrar trabalho, puseram-se a fazer o que deveriam ter feito desde sempre: trabalhar em uma sexta-feira.
No vídeo, imagens do 5º ato, no dia 17 de junho, uma segunda-feira de um junho inesquecível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário