Não estamos naquele futuro imaginado nos filmes B das décadas de 50/60. Estamos em uma mistura volátil de referências infinitas, que de tão confusas e perdidas, ainda não há denominação para o período.
No campo da arte, parece que tudo esta ficando cada vez mais tátil, próximo ao cotidiano. Talvez seja aquela sensação esquisita, em que o real ultrapassou a ficção em termos de chocar o cérebro.
Partindo desse pensamento, as ilustrações de Rory Kurtz são o exemplo visual desse momento. Apesar de algumas terem a velha pitada do devaneio, do mundo onírico e da extravagância surrealista, permanece a verdade cotidiana repleta de símbolos urbanos, com suas “coisas” de usar, seus temores e seus vícios.
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