É com alegria que descubro o homenageado do dia no Google, já que esta criação de Charles Samuel Addams muito influenciou a cabeça louca que comanda este corpo.
Com os Addams, me encontrei, pois latente em algum lugar de minha personalidade, estava uma queda pelo humor negro e a desmistificação do terror. Desde a infância, não queria temer o “escuro”, não queria ser mais um que foge do desconhecido, mas sim fazer parte dele.
Estar inserido ao grotesco, em meio a personagens peçonhentos, era um desejo sem nome, talvez uma afronta/percepção adiantada na mente infantil contra uma sociedade hipócrita, injusta e que tende a maltratar os mais fracos.
O que importa é que esta fictícia família fez parte do meu imaginário, a ponto de eu querer estar entre eles, me cativando em risos diversos e que estão marcados nas lembranças.
Lendo sobre o Charles no Wikipedia, descobri que ele trabalhou no departamento de arte de uma revista criminalista e sua função era “pintar cruzes pretas nas fotografias indicando o lugar onde havia sido encontrado o cadáver”. Como era cartunista, conseguiu florescer seu humor mórbido na revista norte-americana The New Yorker, em 1936, o que lhe atribuiu todo o sucesso.
Em março deste ano, está previsto a estreia de um musical que promete movimentar a capital paulista. “A Família Addams” será apresentado no Teatro Abril. A montagem do espetáculo é da T4F e os protagonistas brasileiros já foram escolhidos: Marisa Orth (Morticia Addams) e Daniel Boaventura (Gomez).
O musical é um dos mais bem sucedidos da Broadway quando estreou no ano passado em Nova York, faturando mais de US$ 45 milhões. O Brasil será o primeiro país fora dos Estados Unidos receber a montagem original.
Charles Addams
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