Lost in Translation foi um dos filmes mais emocionantes e interessantes que já vi. Gosto dele por inúmeros motivos. Um deles seria Tókio. Outro é o humor blasé e saco-cheio-da-vida do Bob Harris (Bill Murray). Outro ainda seria o sentimento de deslocamento e estranhamento inerente de Charlotte (Scarlett Johansson), que acredito ser uma espécie de alter-ego da Sofia Coppola.
Completando isso, há uma trilha shoegaze, com alguns clássicos do gênero como The Jesus and Mary Chains e My Bloody Valentine. É um filme leve, delicado e até (para alguns que não tem o espírito da coisa) paradão.
A cena final, até então, era uma incógnita. Bob sussurra algo junto ao ouvido de Charlote que o expectador quase não ouve. É algo que não deve ser compartilhado para quem assiste a cena. Um momento único no cinema em que dois personagens apaixonados tomam vida e trocam segredos em que nós não podemos participar.
Então eis que o usuário do Youtube DaeOh, conseguiu finalmente desvendar o mistério, usando recursos de áudio digital exaustivamente:
"When John is waiting on the next business trip... go up to that man, and tell him the truth. Okay?"
Depois
de umdilúvio que castigou,
lavou e enxaguou os pecados de Salvador, o Ciber.Comunica em sua versão 4.0
teve seu inicio adiado para hoje (06/05/2009). Fui na segunda parte (noite)
deste primeiro dia e cheguei ao evento sob densas nuvens negras que gotejavam
timidamente.
Parece que o céu ficou nervoso e desaguou
novamente, mas aí eu já estava protegido dentro do auditório Zélia Gattai, nas
dependências da Unijorge para conferir as palestras deYuri AlmeidaePaulo Góes.
A apresentação de Yuri transcorreu de forma
leve, informativa e cativante. Uma suave introdução ao tão discutido e
controverso tema "Redes Sociais, Tecnologias e Jornalismo
Colaborativo", abordando pontos pertinentes sobre Sociedade de massa e
Sociedade em Rede, ubiqüidade, escrita coletiva, levantando questionamentos
como “redes socias ajudam os jornalistas?” ou mesmo “o que os jornalistas podem
aprender como o twitter?”. Mas ao meu ver, sua abordagem ao hiperlocalismo como
potencialização do dialogo e seu caráter social, foi o ponto mais interessante
e crucial de sua conferência.
Em seguida, Paulo Góes, Jornalista e tradutora
radicada em Londres, participante do projetoGlobal Voices,
faria uma videoconferência sobre “As rotinas produtivas no Global Voice “ mas
sua conexão falhou e o áudio estava inaudível (algo como ruídos borbulhantes de
afogamento ).
Abaixo, um trecho do evento, após a palestra de
Yuri, quando começou (e como muito bem pontuouo blog do evento), “um tímido, mas bom debate”.