Toda grande mudança é precedida de caos, de grandes inquietações! Clichê, bem sei eu e todo o resto do mundo. Mas não custa repetir e tentar pôr essa verdade dentro do próprio coração.
Não farei promessas de melhoras, pois ainda serei o mesmo daqui a um ano, com os mesmos defeitos e erros. A diferença é que estarei um pouco mais cônscio deles e isso já é de muita ajuda.
O caos impera e me incomoda, na cidade, no estado, na vida. E o incômodo é que move meus sonhos, desejos e vontades. Tudo, certamente, vai mudar esse ano. Para o pior. Para o melhor. Para ambos os casos. E tem de ser assim, pois na real, aqui não é um filminho romântico, cheio de lições primorosas.
Já ouvi/li que a acomodação diante do caos é a melhor amiga da “manutenção das estruturas iníquas e dos estados de destruição”. É crucial que eu aceite a mudança para fazer a diferença. Fechando os olhos, respirando fundo e mergulhando no desconhecido.
Ilustração: "Herman Blume Takes A Dive", de Wendy Teague