Permitindo ser levado pelo sopro do sono sem fim, com meus átomos desprendo-se do corpo tal qual areia fina de praia, desmaterializo-me para lugares estranhos que nunca nos recordamos ao acordar.
O dia se foi rápido com todo o seu fluxo de acontecimentos sem sentido e agora,sedosa como nunca, a cama me atrai. E com os olhos revirando-se para os confins da minha mente, penso: "Só mesmo as palavras e os adjetivos para dar vida aos objetos inanimados!".
Assim, durmo agora, mas não para sempre.
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