Não sou crítico de cinema, nem nada que chegue próxima a isso. Mas como esse blog é o meu REEDP (Revista Eletrônica de Entretenimento e Divagações Pessoais), sinto-me em plena vontade para tecer quaisquer comentários que meus olhos consomem. De música à filmes, de livros à guloseimas de rua. Portanto, sinto-me também na obrigação de dizer aos que me seguem e que creditam sua atenção ao meu gosto pessoal, que o filme "À Deriva" é a produção mais tocante que eu já vi no atual cinema brasileiro.
Muito mais que um filme em que se aborda a traição de um pai de família, "À Deriva" é 'aquele' momento delicado de nossas vidas. O exato lugar onde descobrimos nossos desejos, e o pior, quando descobrimos que nossos pais também cultivam desejos outros que vão além do seio familiar. Talvez esse mesmo desejo é o que desconstroi uma família sólida. O mesmo desejo que nos acompanha quando jovens, naquele período aparentemente eterno, que nos dá uma áurea de potência revigorante. Este, é o mesmo que destrói nossos sonhos de criança.
De tão bem feito, o filme nos passa a angústia dessa perda em família. Um nó na garganta que nos segue por algumas horas, mesmo depois que saímos da sala de projeção. Me atrevo a dizer, com minhas falhas de construção linguística e do total desprerado numa ideal descrição das cenas, que o final dessa produção é o melhor! Uma das sequencias mais lindas e mágicas que o cinema mundial já produziu.
Site Oficial: http://www.aderivafilme.com.br/
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