Eles estão por todos os lados
terça-feira, dezembro 19, 2023
Isso aqui também pode ser
terça-feira, novembro 14, 2023
Por que voltar?
Acho que posso ser "mais eu". No Wordpress, há 40 pessoas inscritas que recebem em seus e-mails qualquer bobagem que eu fale. Acho que por aqui tenho a possibilidade de criar uma espécie de "lifelog/lifestream", mais solto, detalhando o que tenho consumido. Daí, se for uma pauta que valha a pena, publico lá. O de lá vem para cá, mas o daqui não vai para lá.
Fora que aqui não me preocupo com espaço de fotos e vídeos. Além de ser tudo infinitamente simples, apesar de amador.
Talvez também esteja me escondendo. Talvez seja só isso mesmo.
É o fim, mudei de casa...
quarta-feira, julho 29, 2015
...Estou em outra viagem.
Mas sem desesperos, é só uma passagem. Tô pertinho, bem aqui: deniac.com
Vai lá.
Sobre quem não bebe em churrasco
segunda-feira, janeiro 26, 2015
(clique para ampliar a imagem)
Ok, não são todos. Mas digamos que uma “boa maioria”.
Grande sacada do Allan Sieber
O Abutre dentro de nós
terça-feira, janeiro 13, 2015
Poster alternativo – Ben Holmes
Conhece a expressão “Espreme que sai sangue”?
Sintonize os canais de TV aberta mais populares depois das 17h, e você terá a sua disposição, alguns punhados de imagens chocantes como acompanhamento.
Claro, tudo sempre bem embalado pela indumentária jornalística do sensacionalismo, um segmento lucrativo para qualquer um que queira entrar nesta vertente da comunicação. E, ao que parece, nem precisa fazer bem feito. Quanto mais trash, melhor.
Estes bastidores estão muito bem representados em O Abutre (Nightcrawler, 2014), estreia muito bem sucedida do roteirista Dan Gilroy na direção (mais conhecido pelos roteiros de O Legado Bourne, Gigantes de Aço e Freejack: Os Imortais).
O filme tem uma tensão constante no ar, recortado pela presença por vezes cômica do cínico e frio personagem Louis Bloom, interpretado de forma brilhante por Jake Gyllenhaal.
É com Bloom que acompanhamos de perto o desenrolar do universo policialesco televisivo, exibindo suas vertentes mais sórdidas, desde a construção de cenas de crime que cabem plasticamente melhor na tela até a falta total de escrúpulos.
Os vídeos agressivos, sanguinolentos, de crimes ou acidentes automobilísticos, é uma ânsia obsessiva, quase fetichista, tanto do protagonista quanto de sua produtora, Nina (Rene Russo, ainda linda aos 60). A tara por esses conteúdos obscuros é tamanha que, sem querer comparar mas comparando, há momentos que lembram Crash - Estranhos Prazeres, do David Cronenberg. Particularmente, acredito que Gilroy criou de vez um subgênero cinematográfico, o “jornalismo noir”.
Brincadeiras à parte, além de ser um daqueles filmes que já nascem clássicos, a fita abre discussões éticas diversas sobre a profissão, mas eu diria que a síntese do filme é apontar através do comportamento sociopata de Bloom, nossas próprias motivações macabras por conteúdos criminais.
Afinal (e me perdoem os manuais de redação pela rima que segue), notícias sensacionalistas não são muito diferentes das drogas ilícitas: se há oferta, é porque há procura.
Trailer:
Outros posters alternativos:
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